O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, provocou polêmica ao afirmar que as empresas precisam de mais “energia masculina” após o anúncio do fim da checagem de fatos em suas plataformas.
Em uma recente entrevista, Zuckerberg expressou sua preocupação com o surgimento de empresas “culturalmente neutras” e defendeu uma volta a uma cultura que valorize “mais a agressividade”.
“É hora de retornar às nossas raízes”, declarou o executivo, sem detalhar quais seriam essas raízes. A declaração gerou debate sobre a adequação de sua visão em um mundo em constante evolução.
Em um movimento que surpreendeu muitos, Meta também revelou que interromperia iniciativas para promover diversidade em seu quadro de funcionários. Essa mudança de postura do bilionário levantou questões sobre suas intenções e filosofia empresarial.
A trajetória de Zuckerberg tem sido comparada à de um adolescente isolado que, ao alcançar poder, busca se aliar a grupos de poder tradicionais. Com a mudança de seus ideais, passou a ser visto como um defensor de práticas conservadoras, evocando memórias de uma era em que comportamentos discriminatórios eram comummente aceitos.
Agora, fica a dúvida sobre como serão moldadas as empresas sob a influência dessa nova “energia masculina”. A abordagem pode levar a um ambiente mais agressivo, mudando a dinâmica de trabalho e as relações entre os funcionários.