A Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) ocorreu na tarde de quinta-feira (20), na Residência Oficial de Águas Claras. Esta 94ª edição do evento se estende até a próxima sexta-feira (21), reunindo secretários de Segurança de todo o Brasil. A vice-governadora Celina Leão destacou em seu discurso a importância de manter a vigilância contínua em relação à segurança pública, independentemente dos avanços já alcançados.
“Este é um tema que, mesmo com índices muito positivos, requer nosso esforço constante. Nunca se pode negligenciá-lo”, afirmou, mencionando que Brasília foi reconhecida como a segunda capital mais segura do país no Atlas da Violência 2024, com o Distrito Federal atingindo a menor taxa de homicídios em 48 anos.
“Nós exercemos um papel constitucional como a capital da República, o centro do Poder. Hoje, temos a honra de contar com nosso secretário de Segurança [Sandro Avelar] como presidente do Conselho. Tenho plena confiança de que esse diálogo contínuo com o Ministério da Justiça e com as pastas de outros estados é crucial para compartilhar boas experiências e reivindicações”, acrescentou a vice-governadora.
O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, que preside o Consesp, ressaltou a importância do diálogo entre as diversas esferas do governo. “Este encontro oferece uma oportunidade valiosa para coletar impressões dos governos estaduais e ouvir o governo federal, que se mostra um grande parceiro na construção de uma segurança pública mais robusta para o país”, destacou. “Uma pesquisa recente revelou que a maior preocupação do brasileiro é a segurança pública, tornando esse diálogo entre o governo federal e os estados, com suas realidades distintas, essencial para um país com mais de 200 milhões de habitantes.”
No evento, o governo federal foi representado pelo secretário Nacional de Segurança Pública e pela secretária Nacional de Políticas sobre Drogas. Além de reforçar a relevância da comunicação, o secretário chamou atenção para a padronização dos indicadores de crimes violentos utilizados pelas unidades da Federação como um tema central a ser discutido durante a reunião.
“Essas reuniões são extremamente produtivas. A colaboração entre nós é fundamental, pois discutimos temas cruciais, como a padronização de dados e operações, sempre respeitando a autonomia dos estados. É um momento valioso para ouvir as necessidades dos estados, que muitas vezes influenciam as políticas adotadas pelo governo federal”, concluiu.