Meta, sob a liderança de Mark Zuckerberg, respondeu aos questionamentos da Advocacia Geral da União (AGU) nas últimas horas do prazo estabelecido pelo órgão nesta sexta-feira (10).
A AGU concedeu um período de 72 horas para que a empresa, responsável pelo Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, fornecesse esclarecimentos sobre o encerramento de seu programa de checagem de fatos, que foi anunciado na semana passada.
Embora a notificação não tenha caráter judicial, ou seja, não era obrigatória, a decisão da empresa gerou discussões significativas.
As alterações realizadas pela plataforma são vistas como um sinal de Zuckerberg em direção ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em uma nota divulgada na madrugada desta terça-feira (14), a Assessoria Especial de Comunicação Social da AGU comunicou que a Meta respondeu no final da noite anterior às informações solicitadas pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD).
“As informações enviadas serão agora analisadas pela equipe da PNDD. A resposta da empresa será discutida em uma reunião técnica que deverá ocorrer ainda hoje”, afirmou o comunicado.
Conforme noticiado, o órgão federal pretende examinar a resposta da Meta e discutir seu conteúdo com representantes dos ministérios envolvidos, incluindo Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania, e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Após essa análise, a AGU, em colaboração com os demais órgãos, informará sobre os próximos passos em relação ao tema e tornará pública a manifestAÇÃO.
Um dia antes do governo solicitar informações, Lula enviou uma mensagem a Mark Zuckerberg, enfatizando que um cidadão não pode acreditar que tenha o poder de comprometer a soberania de uma nação.
Nesta semana, Zuckerberg também criticou tribunais na América Latina e expressou sua intenção de colaborar com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, “para resistir a governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura.”