São Paulo
Xuxa é uma das figuras mais icônicas do Brasil, um verdadeiro patrimônio da cultura pop, e um marco na história da comunicação. É quase impossível encontrar alguém com mais de 30 anos no Brasil que não tenha lembranças nostálgicas associadas a ela.
Diante de sua influência, não é surpreendente que sua trajetória e carreira sejam exploradas através de livros, séries, podcasts e filmes. Inclusive, Xuxa é reconhecida como uma das dez artistas mais conhecidas do Brasil.
Em homenagem ao seu legado, foi lançado o documentário original “Xuxa, o Documentário”, dirigido por Cássia Dian e com Pedro Bial na direção geral. A produção narra a história de Maria da Graça Meneghel, desde seus primeiros passos como modelo, contando com a participação da própria artista, além de depoimentos de pessoas que a acompanharam ao longo da vida e carreira.
Um dos pontos altos da série foi o reencontro de Xuxa e Marlene Mattos, uma trajetória que gerou grande expectativa, já que foi a primeira interação após anos de desavenças. Contudo, não houve reconciliação ou fechamento emocional nesse reencontro.
Pouco após a exibição do documentário, foi anunciada uma série de ficção intitulada “Rainha”, que irá explorar os bastidores do auge da carreira da apresentadora, revelando ainda mais sobre sua jornada. A produção foi divulgada durante o evento Rio2C organizado pelo Grupo Globo.
Recentemente, o Globoplay lançou “Para Sempre Paquitas”, um documentário que reabre uma infinidade de discussões sobre os desafios enfrentados pelas meninas que atuaram como Paquitas, incluindo os padrões de beleza impostos desde a infância. A série faz um tour nostálgico pelo legado, questionando “Onde estão as Paquitas hoje?”.
Marlene Mattos, que também comenta a série, se lembrou de momentos marcantes, como a rejeição de Ticiane Pinheiro para se tornar Paquita e Gisele Bündchen atuando como assistente de palco. Isto e muito mais será explorado, revelando o impacto contínuo do programa.
Recentemente, houve uma proposta para desenvolver uma série em formato de podcast sobre a vida de Xuxa, levantando a questão: “Ainda há algo mais a ser contado sobre sua história?”.
Não tenho certeza, mas parece que a essência de Xuxa é interminável. Assim como muitos, me tornei um admirador da Xuxa mais madura, aquela que conheci durante sua trajetória desde 1983. Não sei quantas séries sobre Xuxa ainda devem surgir, mas o público claramente continua ávido por conhecer cada detalhe da vida desta mulher que se tornou ídolo, diva, modelo, amiga e mãe eletrônica para milhões de pessoas.
Xuxa é verdadeiramente infinita.