São Paulo
Os proprietários de uma mansão localizada em Alphaville, que anteriormente pertenceu a Guimê e Lexa, recorreram à Justiça exigindo R$ 5,1 milhões por danos materiais devido ao suposto mau uso da propriedade. O Tribunal de Justiça de São Paulo relatou que entre as queixas estão grafites em uma das paredes e o estado descuidado da piscina, que estava com água esverdeada.
A disputa se intensifica na medida em que a história se arrasta desde o ano passado. A Justiça havia determinado anteriormente que Lexa era a responsável por quitar a dívida milionária, após ela tentar evitar o bloqueio de valores em sua conta bancária.
De acordo com a decisão do TJ-SP, Lexa assumiu a responsabilidade pela dívida do cantor devido à união universal de bens que mantinham. Apesar da separação após um incidente de importunação sexual no BBB 23, a artista não realizou a partilha dos bens.
A dívida está relacionada à aquisição do imóvel em 2016, que Guimê comprou por R$ 2,2 milhões. Atualmente, a quantia devida está estimada em cerca de R$ 3 milhões, com os proprietários afirmando que o músico deixou de pagar aproximadamente R$ 777 mil.
Os proprietários buscaram judicialmente a rescisão do contrato do imóvel, um pedido que foi aceito, além de solicitar uma indenização pelo uso do espaço durante o período em que Guimê residiu lá. Em outubro de 2020, o artista foi condenado em primeira instância, com o processo atualmente tramitando em segredo de justiça.
Na defesa, Guimê declarou que a assinatura do contrato ocorreu devido a problemas com terceiros e negou a afirmação de despejo, afirmando que já não residia mais na mansão no momento da decisão.