O pastor Silas Malafaia defendeu Guilherme Boulos (PSOL) após Pablo Marçal (PRTB) acusar o candidato de São Paulo de utilizar drogas, apresentando um suposto laudo. Malafaia criticou duramente a acusação, afirmando: “Inadmissível! Não é porque Boulos é nosso inimigo político que vamos aceitar uma farsa dessas.” Em sua postagem, o pastor descreveu Marçal como “bandidão” e exigiu sua prisão.
A rivalidade entre Malafaia e Marçal se intensificou desde 2022, especialmente após Marçal tentar, sem sucesso, acessar o trio elétrico patrocinado por Malafaia durante um evento em homenagem a Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista. O pastor esclareceu que Marçal chegou ao final do evento, quando não havia mais autorização para subir no caminhão.
Em uma nova provocação, Marçal manifestou apoio ao impeachment de Alexandre de Moraes, ressaltando que Malafaia vinha cobrando essa posição dele. Marçal ainda mencionou os 28 vídeos gravados pelo pastor criticando-o.
Em resposta, Malafaia considerou “piada do ano” qualquer sugestão de um acordo para evitar críticas a Moraes. Ele afirmou que havia pausado seus pedidos de destituição do ministro do STF para expor Marçal ao público. Malafaia denunciou o “farsante” e pontuou que a esquerda também é criticada por proteger figuras questionáveis, sugerindo que a integridade deve ser mantida independentemente da filiação política.
Além disso, Malafaia reitera que o PSOL processou-o por chamá-los de “partido das trevas e do lixo moral.” Ele deixou claro que, apesar de considerar Boulos seu inimigo político, não tolerará acusações infundadas. “Marçal deve ser banido da vida política,” concluiu.
A reação dos apoiadores de Marçal nas redes sociais foi imediata, com muitos criticando Malafaia e declarando que deixariam de segui-lo. À noite, Malafaia também compartilhou um vídeo de Bolsonaro, que desmerecia Marçal como um oportunista e reafirmava seu apoio ao prefeito Ricardo Nunes (MDB).