Na manhã desta segunda-feira, 29, Nicolás Maduro foi declarado presidente eleito da Venezuela para um terceiro mandato, que se estenderá de 2025 a 2031. O líder do regime afirmou que sua vitória é “irreversível”.
Apesar das alegações de fraude eleitoral levantadas pelos opositores Edmundo González e María Corina Machado, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que Maduro obteve 51,2% dos votos, enquanto González teria recebido 44,2%, com 80% das cédulas já contadas. No entanto, detalhes sobre o processo eleitoral não foram divulgados.
Em sua declaração, Maduro apontou a existência de uma tentativa de golpe de Estado de “caráter fascista e contrarrevolucionário”. Ele também reitera seus conflitos diplomáticos na região, mencionando líderes da ultradireita, incluindo o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o atual presidente da Argentina, Javier Milei.
O calendário eleitoral estabelecido já previa a proclamação nesta data. Antes mesmo do anúncio oficial do CNE, a alta cúpula militar venezuelana já insinuava uma vitória de Maduro.
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