O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, elogiou a liderança dos governadores brasileiros durante um evento da ONG Todos Pela Educação em São Paulo, realizado nesta quinta-feira, 13. Ele se referiu aos atuais gestores estaduais como “a melhor safra de governadores deste País”.
Caiado também destacou alguns de seus possíveis rivais nas eleições presidenciais de 2026, como os governadores Ratinho Júnior, do Paraná, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que participaram da mesa-redonda no evento.
Outro governador cotado para a corrida presidencial, Tarcísio Freitas, de São Paulo, não esteve presente no evento “Educação Já”, que convidou os líderes dos estados com as melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e aqueles que mais se destacaram no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Além de Caiado, Leite e Ratinho Júnior, foram convidados outros governadores, incluindo Elmano de Freitas, do Ceará; Helder Barbalho, do Pará; Rafael Fonteles, do Piauí; Raquel Lyra, de Pernambuco; e Renato Casagrande, do Espírito Santo, para compartilhar suas experiências de gestão.
Caiado já manifestou sua intenção de concorrer à presidência em 2026, com um evento de lançamento de sua pré-candidatura programado para o dia 4 de abril, onde o cantor Gusttavo Lima é esperado e cogitado para uma possível chapa como vice.
No evento de educação, o governador de Goiás comentou suas estratégias para a campanha e declarou que não participará dos atos da oposição programados para este domingo, 16. “Segundo as pesquisas, sou o governador mais bem avaliado do País. Agora falta ser conhecido. Vou dedicar esse tempo para isso”, mencionou.
Uma pesquisa da Quaest divulgada em 27 de fevereiro revela que a gestão de Caiado é aprovada por 86% da população, enquanto a de Ratinho Júnior tem 81% de aprovação. Eduardo Leite e Tarcísio Freitas registram 62% e 61%, respectivamente. Uma edição da pesquisa de dezembro de 2024 indicou que 88% dos entrevistados aprovam a administração do governador goiano.
No entanto, Caiado enfrenta a inelegibilidade, tendo sido condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) por abuso de poder político nas eleições municipais de 2024, embora ainda cabem recursos sobre a decisão no TRE e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).