O Ministério da Fazenda solicitou à Polícia Federal a investigação da divulgação indevida do CPF do ministro Fernando Haddad, em meio a uma crescente onda de desinformação relacionada ao Pix. Este incidentes se somam a outros golpes e fake news que surgiram a respeito das mudanças propostas pela Receita Federal na fiscalização de transações bancárias.
A proposta, anunciada em setembro do ano passado, previa que operadoras de cartão de crédito e bancos digitais notificassem a Receita sobre operações superiores a R$ 5.000 mensais para indivíduos e R$ 15 mil para empresas — uma norma que já se aplica a bancos tradicionais e cooperativas de crédito.
A desinformação em torno dessa medida atingiu novos patamares, incluindo um vídeo manipulado por inteligência artificial em que Haddad supostamente anunciava impostos sobre animais de estimação, além de declarações distorcidas do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que levantou suspeitas sobre a questão.
Frente a uma série de interpretações errôneas, o presidente Lula (PT) decidiu pela reversão da medida. O governo da Fazenda também emitiu uma medida provisória para reafirmar que pagamentos realizadas via Pix não serão taxados.
Em análise da situação, Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, discutiu as mensagens que o governo tentou transmitir, as campanhas de desinformação da oposição e as consequências dessa recuagem no Palácio do Planalto.
O programa é disponibilizado de segunda a sexta-feira, sempre no início do dia, de forma a manter os cidadãos informados sobre os desenvolvimentos atuais.