A ausência de menções sobre a economia no discurso de Natal do presidente Lula não passou despercebida. O presidente recebeu orientações para evitar discutir o tema até o final do ano, especialmente em relação às promessas de benefícios voltadas à população de baixa renda e trabalhadores, que implicam em um aumento nos gastos públicos.
AVANÇOS SOCIAIS
As celebrações de fim de ano oferecem ao presidente várias oportunidades para se conectar com o público e compartilhar iniciativas populares.
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No contexto das festividades, Lula pretendia enfatizar o aumento real do salário mínimo, o pleno emprego e a proposta de elevar a isenção do Imposto de Renda (IR) para rendimentos até R$ 5.000. Entretanto, ele foi aconselhado a se desviar desses tópicos.
VOLATILIDADE DO DÓLAR
Recentemente, o dólar superou R$ 6,30 após o governo lançar seu projeto de ajuste fiscal, ao mesmo tempo que divulgou a intenção de aumentar a faixa de isenção do IR. Esses fatores, aliados a influências externas, geraram um clima de incerteza nos mercados.
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Embora o pacote governamental e a reforma tributária tenham sido aprovados pelo Congresso, a moeda norte-americana continuou a sofrer pressão. A equipe econômica sinaliza a possibilidade de novos cortes de gastos, levantando questões sobre a viabilidade de Lula revisitar as promessas de benefícios, que poderiam ser interpretadas como um afastamento das medidas de austeridade.
